SEGURANÇA
O coronel da Polícia Militar Messias Lopes da Conceição Júnior, responsável pelo Comando do Policiamento da Capital, destaca que a Palmas é uma das capitais mais tranquilas do País. Na Capital, segundo Messias, a maioria das ocorrências é de furto e roubo, tráfico de drogas, sendo que nestes dois casos com envolvimento de menor de idade, e violência contra a mulher. Para o comandante, a grande preocupação da polícia é com a expansão desenfreada da Capital, sem planejamento.
“Palmas tem uma caixa que comporta 4 milhões de pessoas, número de habitantes que não teremos nem daqui a cem anos. Talvez nos próximos 25 anos dobre o número de moradores”, avalia Messias. Ele explica que o Estado não tem conseguido acompanhar o crescimento de Palmas e áreas estão sem infraestrutura. O comandante aponta que as grandes distâncias existentes na Capital também é outro fator que dificulta o trabalho.
INFRAESTRUTURA
Messias detalha que a falta de infraestrutura como iluminação pública, coleta de lixo, limpeza de lotes, asfaltamento e recuperação da malha asfáltica e locais isolados aumentam os números de ocorrências de violência. “Um carro que fura o pneu à noite, em uma rua mal iluminada, é um alvo potencial para roubo”, diz. O comandante avalia que também é preciso ter nas quadras e setores serviços de correios, projetos esportivos, locais de convivência, além das políticas básicas de saneamento, saúde, educação e transporte.
“A violência surge, mas em Palmas crimes como homicídios e roubos de veículos não são comuns”, afirma. Porém, o comandante avalia que dois índices preocupantes na Capital são o número de jovens infratores envolvidos em furto e tráfico de drogas e os casos de violência contra a mulher.
Ele detalha que nos Jardins Aurenys I, II, III e IV se concentram as ocorrências de furto e roubo e violência contra a mulher, mas destacou que a região Norte da cidade também tem muitos casos registrados. “A Capital tem crescido demais na região Sul, com setores distantes e isso exige a criação de um pelotão da Polícia Militar, por exemplo, no Setor Taquari”, diz.
EFETIVO
“Outro problema gerado pelo crescimento rápido de Palmas, é que o efetivo da Polícia Militar não cresceu no mesmo ritmo”, diz Messias. O coronel ressalta que hoje utiliza todo o efetivo disponível, mas que o número é insuficiente e, apesar de haver 430 novos soldados em formação, o governo do Estado teria que realizar um novo concurso ainda este ano ou no início de 2015.
“O perfil do policial militar é de mais de 20 anos de serviços, já com alguns problemas de saúde”, informa. Messias reforça que à medida que o Estado não acompanha a demanda de Palmas, os indicadores de violência aumentam. O comandante avalia que também é preciso estruturar melhor o Centro de Atendimento Socioeducativo (Case), localizado no Setor Taquari, e desenvolver mais projetos sociais para evitar que os menores infratores voltem a cometer algum crime.
O coronel da Polícia Militar Messias Lopes da Conceição Júnior, responsável pelo Comando do Policiamento da Capital, destaca que a Palmas é uma das capitais mais tranquilas do País. Na Capital, segundo Messias, a maioria das ocorrências é de furto e roubo, tráfico de drogas, sendo que nestes dois casos com envolvimento de menor de idade, e violência contra a mulher. Para o comandante, a grande preocupação da polícia é com a expansão desenfreada da Capital, sem planejamento.
“Palmas tem uma caixa que comporta 4 milhões de pessoas, número de habitantes que não teremos nem daqui a cem anos. Talvez nos próximos 25 anos dobre o número de moradores”, avalia Messias. Ele explica que o Estado não tem conseguido acompanhar o crescimento de Palmas e áreas estão sem infraestrutura. O comandante aponta que as grandes distâncias existentes na Capital também é outro fator que dificulta o trabalho.
INFRAESTRUTURA
Messias detalha que a falta de infraestrutura como iluminação pública, coleta de lixo, limpeza de lotes, asfaltamento e recuperação da malha asfáltica e locais isolados aumentam os números de ocorrências de violência. “Um carro que fura o pneu à noite, em uma rua mal iluminada, é um alvo potencial para roubo”, diz. O comandante avalia que também é preciso ter nas quadras e setores serviços de correios, projetos esportivos, locais de convivência, além das políticas básicas de saneamento, saúde, educação e transporte.
“A violência surge, mas em Palmas crimes como homicídios e roubos de veículos não são comuns”, afirma. Porém, o comandante avalia que dois índices preocupantes na Capital são o número de jovens infratores envolvidos em furto e tráfico de drogas e os casos de violência contra a mulher.
Ele detalha que nos Jardins Aurenys I, II, III e IV se concentram as ocorrências de furto e roubo e violência contra a mulher, mas destacou que a região Norte da cidade também tem muitos casos registrados. “A Capital tem crescido demais na região Sul, com setores distantes e isso exige a criação de um pelotão da Polícia Militar, por exemplo, no Setor Taquari”, diz.
EFETIVO
“Outro problema gerado pelo crescimento rápido de Palmas, é que o efetivo da Polícia Militar não cresceu no mesmo ritmo”, diz Messias. O coronel ressalta que hoje utiliza todo o efetivo disponível, mas que o número é insuficiente e, apesar de haver 430 novos soldados em formação, o governo do Estado teria que realizar um novo concurso ainda este ano ou no início de 2015.
“O perfil do policial militar é de mais de 20 anos de serviços, já com alguns problemas de saúde”, informa. Messias reforça que à medida que o Estado não acompanha a demanda de Palmas, os indicadores de violência aumentam. O comandante avalia que também é preciso estruturar melhor o Centro de Atendimento Socioeducativo (Case), localizado no Setor Taquari, e desenvolver mais projetos sociais para evitar que os menores infratores voltem a cometer algum crime.